terça-feira, 21 de julho de 2009

Capítulo Quatro

4h45min

Um clarão inundou o ambiente.
Hercules soltou um grito de surpresa - incrível para uma máquina - tudo estava visível agora. Um grande portão em forma de arco brilhava iluminando o ambiente, o portão era antigo, com escritas estranhas, com figuras desenhadas de seres sofrendo, ou melhor, talhadas em seu centro. O portão tinha pelo menos uns 10 metros de altura, era imenso, e em seu topo uma estrela, um pentagrama. Era sinistro, era supremo.

-Não acredito que isso existe!Pensei que fosse só uma lenda! – Tenente Rose gaguejou com uma nota de temor em sua voz.

-O que é isso? – perguntou Yel calmo

-Isso é... – Houve uma pausa – a entrada do inferno astral!

-Oh, que comovente! – disse Yel irônico – a entrada do inferno!

- Mas o que é realmente o ‘inferno astral’?- perguntou Deckard, ansioso, tentando disfarçar o faro cientifico para novas descobertas

-Isso não é motivo de felicidade Peter! – exclamou Tenente Rose – o inferno astral é da onde se originam as trevas, as trevas que habitam o universo, e pelo o que a lenda diz existe um ser eu habita o interior desse portão, um monstro, a criatura que causa sofrimento no universo desde a sua origem, desde os tempos mais remotos...

-Tenente Rose – chamou Hercules –não querendo interromper o sua historia, mas olhe...

Hercules apontou para o portão, as portas estavam se abrindo, uma luz ofuscava os olhos de todos... Agora o portão estava totalmente escancarado. Como um aspirador de pó gigante, o portão sugou a tripulação.

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